segunda-feira, 9 de setembro de 2019

# a arma quente



Quando éramos jovens
E a gaita boliviana, o vento de Dylan
Nos cabelos
E o azul nas ideias
Antigas
Quando éramos o que seríamos
Se pudéssemos ter sido

Quando éramos jovens
E cada geração beija a cega vaidade de dizer-se jovem
Até a velhice dizer, com Stones, tudo de novo

A arma quente do novo mundo
O riso fresco, o som da gaita
O baião, a malícia

Quando éramos jovens e tudo era espera para ser
O que somos
Hoje




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