Não quero dormir
E muito menos acordar
O tempo assoma à porta como presença inconveniente
E muito menos acordar
O tempo assoma à porta como presença inconveniente
Talvez um cão que não me reconhece
Ou então uma sombra que me esquece
Ou então uma sombra que me esquece
Não quero adormecer
Não quero o sono
Nem o despertar
Não quero o sono
Nem o despertar
Para o reencontro com o mal-estar do mundo
# São Paulo, 01 de março de 2021
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